terça-feira, 29 de março de 2011

O Andes Alhandrenses

Boas,

este domingo conseguimos contornar a chuva e a volta foi até Alhandra.
De Samora ia apenas eu, o Sergio e o Hugo... mas depois apareceu o Emanuel e para não ficar em Samora a andar sozinho, levamo-lo mas com algumas reservas pois aquela zona é um pouco dura, e ainda mais para a idade e experiência dele.
Em Alhandra estavam à espera os autoctones Carlos Fernandes e Luis Mendes, habitantes nativos e aborigenas daquelas montanhas com costumes bastante incomuns como andar de bike com pessoal de Samora em zonas planas infestadas de bois.

Dei o titulo de Andes pois logo na Sub-serra de Alhandra no cimo de uma bela subida passámos ao lado de 3 lamas... parecia que estavamos nos Andes peruanos.

A voltinha avizinhava-se dura e como tal havia algumas recomendações sobretudo ao Emanuel mas o que é certo é que ele surpreendeu e aguentou muito bem a volta toda e não foi sequer necessário esperar por ele. Esta foi a maior prova de que com um ritmo muito controlado conseguimos fazer voltas que nem pensávamos. O Emanuel tinha um pulsómetro de frequencia cardiaca e fui a volta toda ao lado dele a dar-lhe dicas das desmultiplicações a fazer e a lembrar-lhe o limite dele e nunca o deixar superar esse limite... fosse ele ao ritmo que fosse. No caso dele, ele não ultrapassou as 175 batidas/pm e o resultado foi ter ido até ao fim sempre muito bem e sem grandes sacrificios. A descer (como ele ainda tem a inconsciência dos 16 anos... eu fui sempre na frente dele a "trava-lo" e aguentar o ritmo). Eu parecia o Zé Carlos num dos seus treinos rigorosos...eheheh...
A volta em si até foi curta (apenas 25kms) mas teve umas subidas bem durinhas, descidas e singletracks. Saliento apenas uma queda daquelas que ficam na memória não por ter sido feia, mas por ter sido caricata. O Luis, já no final num singletrack a descer e com um bom precipicio do lado direito, com um grande sentido de responsabilidade avisa o Emanuel de um grande calhau no meio do trilho e depois para exemplificar como era perigoso, ele próprio se voluntariou para fazer uma demonstração pratica...e mandou-se pela ribanceira abaixo. O Luis ficou preso por um pequeno pinheiro que evitou que desse uma bela queda duns 20 metros!!!
Passado o susto, teve que ser resgatado com uma autentica corrente humana entre, eu, Emanuel e Carlos Fernandes. No fim até teve muita graça e felizmente correu tudo bem! Lembrei-me logo daquela queda do Sergio no singletrack perigoso do MARL onde só viamos a bike no trilho e ele estava lá em baixo com as pernas pó ar, preso nuns arbustos...eheheh

Chegámos bem cedo e foi uma voltinha bem fixe. Bela zona... um pouco dura e muito técnica.

Abraço

DCB

quinta-feira, 24 de março de 2011

Samora Correia na Taça de Maratonas 2011 - Leiria

by Sergio Silva

Viva pessoal,

Mais uma vez a minha época BTTistica começou em Leiria mais concretamente na zona industrial de Pousos, que recebeu no passado domingo, organizada pela Airbike, a 1ª prova da Taça de Portugal de Maratonas (XCM#1), integrada na Maratona do Centro.

Com cerca de 1100 participantes, a Maratona do Centro teve três competições distintas. A principal teve mais de 450 atletas federados a participar, um novo record nacional, na 1ª prova da Taça de Portugal XCM. Os restantes atletas não federados dividiram-se pela Maratona e Meia-Maratona.

Eu participei na Maratona, em que percorremos uma distância de 76 Km`s com
2200 metros de acumulado, em que o percurso era igual ao dos atletas federados.

Em relação à maratona em si, quanto a mim foi uma maratona dura não pelas subidas em si mas principalmente pelas suas características com muitas zonas técnicas e muitos single tracks com muita pedra à mistura.

Quanto à organização, como já referi pertenceu à Airbike que mais uma vez e na minha opinião teve muito bem, com o percurso muito bem sinalizado e marcado onde não faltou água e abastecimentos sólidos nos postos de abastecimento.

Para finalizar posso dizer que de ano para ano o nível competitivo destes eventos aumenta e de que maneira com diferenças de tempos cada vez menores.
Quanto à minha prestação e sendo a 2º vez que faço BTT este ano penso que
não foi mau, tendo ficado na posição 48º à geral com um tempo de 4 horas e 27minutos.

Para uma consulta mais pormenorizada das classificações quer à geral ou por categorias podem consultar o sitio da organização em www.airbike.net

Outros resultados do pessoal de Samora:
Tiago (Arepa) ficou em 54º nos não federados com o tempo de 4h31m.
Nuno Vicente (Trilho Perdido/Barboracing) ficou em 24º nos federados com 3h28m
Zé Carlos (CRD Ota/Carboom) ficou em 286º nos federados com 4h39m

O Vencedor desta Taça (Federados) foi o José Silva (Aktive Team) com 3h16. O 2º foi Marco Sousa (Benebike) com 3h17




Abraço, e continuação de boas pedaladas.

Sérgio Silva

terça-feira, 22 de março de 2011

ALGUÉM FALOU EM BOSTA?

By Charbel


Olá a todos,

Na sequência da anterior crónica do Sr. Presidente, que por sinal foi bem fedorenta, decidi atender ao pedido de vários leitores e publicar a foto de um magnífico exemplar de bosta do Ribatejo, captada naquela manhã.


Meus caros, não se pense que se trata de uma bosta qualquer! Não esta é especial, a prová-lo está a foto seguinte:
Não me digam que ficam insensíveis a esta maravilha da natureza, eh, eh, eh...
Pena é que os caros leitores não possam sentir as fragrâncias da natureza, pois até ver as fotos não têm cheiro, eh, eh, eh!

Por hoje é tudo, obrigado e bom dia!


Charbel

domingo, 20 de março de 2011

Ganda bosta

Boas, este domingo mais uma volta caseira... mais uma vez a fugir das vacas, bois e afins! O grupo era considerável pois eramos 11 bttistas: Eu, Aires, Charbel, Carlos Fernandes, Luis Mendes, Fernando Costa, Xando, o regressado Paulo Vasconcelos, Pedro Xiras, Emanuel e o novato Rui (colega do pessoal da loja.) Foi muito bom juntar assim tanto pessoal de novo! Fomos para os arrozais e depois Belmonte, singletrack do Javali e mais umas boas 4-5 descidas. O Paulo Vasconcelos começou a sentir algumas dificuldades pois há uns largos meses que não andava. O Charbel depois fez-lhe companhia encurtando a volta. Os restantes prosseguiram e demos uma bela volta de 40kms entre sobe e desce, pegadas e bostas de vaca.



Foi porreiro mas foi pena termos que parar várias vezes... é que não chegava termos levado os "fraquinhos" do Carlos Fernandes e do Aires (este então ainda se mandou para o chão só para abrandar o ritmo) como depois eram portões para abrir e para fechar, afuguentar vacas, desviar às bostas... dasss... Ainda houve mais 2 quedas (Fernando Costa e Emanuel) e mais uma vez o Carlos não fez o seu numero de habilidade. O pessoal até anda a estranhar.

Mas ainda assim foi bem porreiro, com algumas boas partes tecnicas. O pior foi mesmo tirar as quantidades industriais de bosta de vaca do quadro, travões, roupa ...ehehe... aquilo era uma autentica prova de obstaculos.

Para a semana há mais. Se o tempo estiver bom como esta semana, o Montejunto é uma opção. Temos ainda Alhandra ou Barragem de Magos.

Vamos falando

Abrç
DCB

segunda-feira, 14 de março de 2011

Maratona do Sardoal

Houve vários participantes de Samora na maratona do Sardoal, este domingo dia 14 Março. Eu... fui a reboque, aproveitando uma vaga do Ricardo Simões dos Bombeiros de Samora que à ultima hora não pode ir. Fui com o Eduardo, o Pedro Romão, o Paulo(mecanico), o Ruben, o Sancho e o António de Salvaterra. Depois também estavam lá alguns elementos do SBT.
Bom, logo pela manhãnzinha o cenário não era auspicioso nem convidativo. Chovia a cantaros e foi debaixo de chuva que nos vestimos, preparámos as bikes, fomos para a meta! Ainda nem tinhamos começado e já estávamos todos enxarcados e a tremer... Foi duro!!! Muito duro!!! Os 1ºs kms eram a frio e custou bastante, mas depois parou e a paisagem também se tornou simplesmente espetacular e passou a valer muito a pena apanhar essa molha. Andámos muito junto ao Sardoal mas foi quando saimos para o lado de Mação que a coisa se tornou mesmo muito, muito boa! Não era nada de novo pois para mim essa é das melhores zonas para o BTT. Grandes vales, grandes subidas, grandes paisagens com rios de agua limpida a passar. A maioria foi para os 35kms (quase 1000 metros de acumulado) e apenas o Sancho e o Ruben foram para os 65kms. A malta dos 35kms vieram sempre juntos, no relax, a conviver, a parar nos abastecimentos. Não houve nenhum azar como quedas ou furos. Aliás, o Pedro vem até muito chateado pois ia preparado com desviadores, ferramentas, cabos suplentes e nem um furinho, nem um roleto partido... nada!?!?!?
O terreno estava muito duro e pesado. Havia alguma lama mas felizmente era daquela que saía logo e não colava. Não era um percurso muito tecnico, tinha apenas 2 singletracks mas tinha era umas 4-5 subidas bem longas.
Em termos de organização correu bem, bem sinalizado, pontuais, banhos com pouca agua mas quente, o almoço era bom mas estava mal organizado pois tinhamos uma fila de 40 minutos para almoçar (40 minutos!!!).

Foi uma grande molha mas ainda assim acreditem que todos gostámos muito. Foi muito porreiro. Se não chovesse daquela maneira tinha sido mesmo perfeito.

É um passeio a repetir... ou pelo menos é uma zona a visitar mais vezes.

DCB

quinta-feira, 10 de março de 2011

O comboio!

By Charbel


Olá a todos,

Na passada 3ª feira, eu, o Emanuel e o Galamba, optámos por enfrentar o “mau” tempo e decidimos efectuar uma volta muito parecida com a que o pessoal fez no Domingo, à excepção da parte em que entra em cena o gado vacum. Não porque o pessoal estivesse com receio dos ditos bichos, mas porque a volta era muito ZEN, e não estávamos com vontade de fazer BTT de forma valente e destemida à moda do Ribatejo, ou seja, a fugir do gado bravo a alta velocidade, eh, eh, eh!

Era definitivamente um dia ao estilo, “make sport not war”, eh, eh, eh…

Eu encontrava-me com uma terrível dor de cabeça de origem desconhecida (nada de confusões), mas mesmo assim lá me aguentei até a mesma desaparecer. Pouco antes das minhas melhoras, havia-me separado do Emanuel e do Galamba, pois não estava em condições de forçar muito no sobe e desce, tendo prosseguido numa parte mais plana, esperando fazer a colagem do grupo junto à antena de Belmonte. Puro engano, pois os meus companheiros viram o seu caminho barrado por uma manada de bois bravos muito ferozes e tiveram de voltar para trás, eh, eh, eh.
Quer dizer, não eram bem bois, eram vacas mas das bravas que têm uns cornos enormes também, eh, eh, eh! O pior foi que devido ao elevado sentido de orientação o Galamba, quase se perderam.
Reagrupados, decidimos efectuar o último troço ciclável de Belmonte, que utilizámos no evento “Terras do Toiro”. Foi a primeira vez que andei por ali de bike, pois no “Terras do Toiro” havia colaborado na marcação do percurso, mas montado no Jipe, eh, eh, eh.

Só tenho a adiantar que esse pequeno troço é simplesmente fantástico pois de repente todo o cenário muda! Existem pequenos desfiladeiros cheios de floresta por onde serpenteiam os singletrack, num sobe e desce espectacular.
Por falar em serpentear, foi giro e até houve tempo para admirar a vida selvagem em Belmonte. É verdade, a prová-lo está a foto seguinte onde se vislumbra uma terrível serpente venenosa típica do Ribatejo!

Assustador não? Apenas tive tempo de travar a fundo e de atirar-me para o chão afim de me afastar da serpente venenosa!
Pura mentira meus amigos, de facto travei a fundo, mas para não provocar danos no que irão ver a seguir:

É verdade, tratava-se de um invulgar “comboio” de lagartas que fazia uma excursão em Belmonte, fotografadas no momento em que reagrupavam, eh, eh, eh!
No total fizemos uma volta deveras agradável, de 40 Km.


Por hoje é tudo, obrigado e bom dia!


Abraço,


Charbel

domingo, 6 de março de 2011

Entre vacas e pedaladas

Boas,
Comparecemos 11 bttistas para a volta caseira deste domingo: eu, Aires, Pedro Romão, Emanuel, Marco, Eduardo, Ruben, Sancho Santa Barbara, Paulo e mais 2 companheiros que costumam frequentar a loja do Pedro.
Fomos para a zona de Belmonte e dos arrozais... e foi uma excelente escolha. Os terrenos estão muito bons e praticamente todos transitáveis. Fomos para o sobe e desce, fizémos o single track do Javali e ainda conseguimos "inventar" mais umas partes excelentes novas. Foi muito bom mesmo... quer dizer... menos para o Pedro pois partiu o desviador novinho X0 logo ao inicio. A bike está enguiçada e obrigou-o a vir logo de regresso. Nesse local cairam 3 de seguida...eheheh. Os restantes deram uma bela volta, num excelente dia de sol. Outro obstáculo foram as manadas de gado vacum que calmamente passeavam pelos "nossos" trilhos. E era cada manada! Passámos 2 vezes pelo meio deles mas contámos com a colaboração dos campinos Eduardo e Ruben.
E assim se passou mais um belo passeio de 37kms. Curto mas intenso! Epá... isto não soou muito bem!

Saudações bttistas
DCB